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Por que escritórios de advocacia estão recomendando o Seguro Garantia Judicial?

Por: Alex Abreu

Uma nova lógica para passivos judiciais

Com o aumento da litigiosidade e o crescimento de autuações fiscais, as empresas brasileiras convivem com um cenário desafiador: a necessidade de garantias processuais com valores que não comprometam seu fluxo de caixa. Diante desse contexto, soluções mais estratégicas estão ganhando espaço e o Seguro Garantia Judicial vem se destacando como uma alternativa inteligente, segura e financeiramente vantajosa.

O produto permite que companhias evitem o bloqueio de recursos e a imobilização de patrimônio, oferecendo uma forma eficaz de atender às exigências legais com impacto mínimo na liquidez. E mais: ele custa menos e exige menos exigências do que a tradicional fiança bancária.

Se os tribunais aceitam essa modalidade como válida para assegurar o cumprimento de obrigações judiciais, por que seguir comprometendo o capital da empresa com cauções onerosas ou instrumentos bancários que limitam o crédito? Saiba mais sobre esse assunto relevante e atual ao longo de nosso conteúdo!

O que é o Seguro Garantia Judicial?

O Seguro Garantia Judicial é uma apólice emitida por seguradoras devidamente autorizadas que tem como objetivo assegurar o pagamento de valores discutidos em processos judiciais, ou seja, ele é um seguro para ações judiciais.

Quando utilizado, esse instrumento permite substituir o depósito em dinheiro por uma garantia igualmente aceita pela Justiça, sem comprometer o orçamento da empresa.

Sua aplicação é especialmente comum em execuções fiscais, reclamatórias trabalhistas e litígios cíveis, nas quais a exigência de garantir o juízo é parte essencial da condução processual. Ao contrário de soluções tradicionais, o seguro para ações judiciais apresenta agilidade na contratação, menor custo e ausência de impacto nas linhas de crédito — aspectos que vêm sendo valorizados por empresas de todos os setores.

Do ponto de vista legal, sua aceitação consolidou-se ao longo dos últimos anos, respaldada por diversas decisões favoráveis em tribunais superiores. Essa evolução não apenas reafirma sua legitimidade como também o coloca como peça central em uma gestão jurídica estratégica, principalmente em tempos de pressão sobre a liquidez corporativa.

Na comparação entre fiança bancária x seguro garantia, a segunda opção mostra-se mais moderna e menos onerosa, abrindo espaço para soluções mais eficientes no enfrentamento do passivo tributário e demais obrigações judiciais.

Comparativo: Seguro Garantia Judicial, Fiança Bancária e Depósito Judicial

Na hora de garantir valores em processos judiciais, muitas empresas ainda recorrem à fiança bancária ou ao depósito em dinheiro. Porém, esses mecanismos impõem custos elevados e drenam recursos que poderiam ser usados em investimentos ou operação.

O seguro para ações judiciais, por outro lado, surge como um instrumento mais eficiente — técnica e financeiramente — com impacto positivo direto na gestão jurídica estratégica.

A tabela abaixo resume as principais diferenças entre as três formas mais comuns de garantia judicial:

CritérioSeguro Garantia JudicialFiança BancáriaDepósito Judicial
Custo financeiroBaixo, com taxas acessíveisElevado (com tarifas bancárias e exigência de lastro)Alto (valor total do processo bloqueado)
Impacto no caixaMínimo, não compromete liquidezAlto, consome limite de créditoMáximo, exige recursos imediatos
Preservação de capitalSim, permite uso do caixa para o core do negócioNão, compromete limites bancáriosNão, imobiliza recursos
Tempo para contrataçãoÁgil, sobretudo com seguradoras digitais como a Akad SegurosBurocrático e mais demoradoImediato, mas oneroso
Flexibilidade e renovaçãoAlta, apólices podem ser anuais ou plurianuaisLimitada, sujeito a reavaliação periódicaNão aplicável
Reflexo nos indicadoresMelhora índices como liquidez e endividamentoPode afetar negativamente o balanço patrimonialReduz capital circulante

Optar pelo seguro em vez de soluções bancárias tradicionais pode significar uma importante vantagem competitiva. Além de preservar o caixa e melhorar indicadores como EBITDA e liquidez corrente, o seguro é uma ferramenta que alia advocacia e seguros em favor da saúde financeira da empresa — sem abrir mão da segurança jurídica.

A virada jurídica: por que o produto ganhou força?

A mudança de patamar do Seguro Garantia Judicial decorre de uma sequência de decisões judiciais que conferiram ao instrumento credibilidade e segurança jurídica.

Esse movimento foi iniciado com o reconhecimento de sua constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal e consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, abrangendo uma evolução na compreensão da Justiça do Trabalho.

Reconhecimento pelo STF (ADI 5135)

No julgamento da ADI 5135, o Supremo Tribunal Federal validou o uso tanto de fiança bancária quanto de apólice de seguro em execuções fiscais, atribuindo a ambos o mesmo efeito do depósito em dinheiro. O ministro Barroso, relator, afirmou:

“O protesto das certidões de dívida ativa constitui mecanismo constitucional… por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais” (pge.ms.gov.br).

Essa decisão constituiu a base essencial para que empresas tivessem respaldo ao optar por modalidades de garantia que preservam melhor seu capital.

Consolidação prática pelo STJ (Tema Repetitivo 578 – REsp 1.205.946/SP)

O STJ foi além, garantindo que o Seguro Garantia Judicial — assim como a fiança — seja aceito para suspender a exigibilidade do crédito tributário, conforme o art. 151, II, do CTN.

Ao pacificar esse entendimento, o tribunal assegurou à empresa o direito de escolher a modalidade menos onerosa. Essa compreensão fortalece a posição do seguro como alternativa economicamente eficiente frente ao depósito judicial.

Reforço jurisprudencial nas instâncias ordinárias

Decisões como o REsp 1.838.837/SP (2020) estabeleceram que a Fazenda não pode recusar o seguro sem motivação plausível, enquanto o REsp 1.657.156/SP reconheceu sua aplicação em execuções trabalhistas, contanto que observados os parâmetros legais.

Esses precedentes fortalecem o entendimento de que o seguro tem caráter técnico e funcional, não meramente financeiro.

Avanço na Justiça do Trabalho

A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) introduziu o artigo 899 na CLT, permitindo o uso da apólice como caução recursal. Desde então, vários TRTs e o próprio TST passaram a admitir o seguro como garantia idônea, desde que observados critérios de legalidade, valor e proporcionalidade.

Resumo da evolução

Para um melhor entendimento de como os órgãos competentes vêm encarando o Seguro Garantia Judicial, segue um resumo das mais recentes conquistas do seguro para ações judiciais:

  • STF validou constitucionalmente o uso de apólice no lugar de depósito em execuções fiscais;
  • STJ firmou jurisprudência de equivalência ao depósito em dinheiro, impedindo recusas injustificadas pela Fazenda;
  • Justiça do Trabalho incorporou o seguro no âmbito recursal, graças à clareza da CLT.

Esse cenário consolidado oferece aos escritórios um argumento robusto: o seguro não apenas cumpre requisitos judiciais, mas representa uma estratégia bem fundamentada de gestão de passivo tributário, combinando segurança jurídica e menor custo financeiro.

O papel estratégico dos advogados nessa escolha

Nos últimos anos, a atuação dos advogados passou por uma notável ampliação. Deixaram de ser somente defensores técnicos dos interesses dos clientes para se tornarem agentes estratégicos, com forte influência sobre decisões financeiras e operacionais.

Um exemplo evidente é a recomendação consciente do seguro para ações judiciais como parte de uma abordagem mais integrada à gestão corporativa.

Advogados que compreendem o funcionamento, os requisitos e os benefícios desse tipo de garantia tornam-se aliados do setor financeiro, ajudando a preservar o caixa da empresa e a reduzir custos com litígios. Essa postura proativa não só otimiza o andamento processual, como também fortalece o posicionamento da área jurídica como parceira do negócio.

Em muitos casos, a decisão pela substituição de fianças bancárias ou depósitos por garantias processuais securitárias nasce dessa sinergia entre jurídico e financeiro, entre advocacia e seguros.

Escritórios que dominam essa ferramenta agregam mais valor, pois disponibilizam soluções que vão além do contencioso — estão, na prática, atuando como consultores de eficiência e conformidade.

Em um mercado competitivo, essa diferenciação é significativa: conhecer e recomendar alternativas inteligentes como o seguro é um passo que possibilita ao advogado ajudar na gestão jurídica estratégica — e amplia sua relevância perante o cliente.

O diferencial da Akad Seguros

No universo das garantias judiciais, a Akad Seguros tem conquistado espaço justamente por entender que tempo, precisão técnica e clareza operacional são fatores decisivos para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos. Sua atuação ultrapassa a emissão de apólices: ela está inserida no ecossistema da gestão processual.

A seguradora se destaca pela agilidade na contratação, com fluxos digitais simples e atendimento eficiente. Em vez de processos burocráticos, a Akad dispõe de uma plataforma intuitiva que permite que a solicitação e a emissão da apólice ocorram de forma descomplicada, muitas vezes em menos de 48 horas.

Outro ponto relevante é sua capacidade de personalização: as garantias podem ser ajustadas conforme o tipo de ação, setor econômico ou perfil do tomador, considerando os riscos envolvidos em cada contexto. Isso demonstra o nível de especialização técnica da companhia e sua prioridade em entregar soluções sob medida.

O relacionamento com escritórios é também um diferencial. A Akad fala a linguagem dos advogados e compreende a dinâmica dos processos judiciais. Isso facilita a interlocução, acelera aprovações e cria um ambiente mais colaborativo entre o time jurídico da empresa e a seguradora.

É essa combinação — rapidez, flexibilidade e entendimento jurídico — que posiciona a Akad como parceira estratégica para quem busca soluções modernas em advocacia e seguros.

A inteligência jurídica e a financeira caminham juntas

A adoção do Seguro Garantia Judicial simboliza uma transformação na forma como empresas e escritórios de advocacia enfrentam litígios e obrigações legais. Trata-se de uma mudança de mentalidade: sair de um modelo puramente reativo, centrado apenas no cumprimento formal das exigências processuais, para uma perspectiva estratégica que une prevenção, economia e racionalidade na gestão de riscos.

Ao substituir cauções incômodas e instrumentos bancários por garantias técnicas mais eficientes, organizações passam a tomar decisões jurídicas com os olhos voltados para a saúde financeira e a sustentabilidade de longo prazo. É uma escolha que fortalece a governança, melhora indicadores contábeis e alinha os interesses do jurídico ao planejamento empresarial.

Mais do que uma tendência, essa prática já é realidade entre companhias que buscam eficiência e protagonismo. E os profissionais que dominam o Seguro Garantia Judicial estão mais preparados para entregar soluções completas — tanto no tribunal quanto no conselho de administração. Em um cenário de incertezas e disputas, o que diferencia os líderes é a forma como escolhem se proteger.

Quer saber como o Seguro Garantia Judicial pode beneficiar sua empresa ou escritório? Fale com a Akad Seguros e conheça nossas soluções personalizadas.